Paroles de Folha
Carminho72257
Folha maldita, obedeces
Às mãos que nem tu mereces,
Às mentiras do poeta.
Toda a negrura dos traços
Descreveram mil abraços,
Histórias de uma porta aberta.
Toda a negrura dos traços
Descreveram mil abraços,
Histórias de uma porta aberta.
Só tu sabes, folha branca,
A arte de tornar estanque
Essa seiva da verdade.
Contou-me histórias de amor,
Esse pobre fingidor
Fez-me crer que tem saudade.
Contou-me histórias de amor,
Esse pobre fingidor
Fez-me crer que tem saudade.
E tu, oh folha rendida
À mão que na despedida
Diz adeus sem ter partido,
Vai dizer a toda a gente
Que finge o que deveras sente
O meu poeta perdido.
Vai dizer a toda a gente
Que finge o que deveras sente
O meu poeta perdido.
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Traduction de Folha
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Traduction en FrançaisFolha
feuille
Às mãos que nem tu mereces,
A des mains que tu ne mérites pas,
Às mentiras do poeta.
A des mensonges de poète.
Toda a negrura dos traços
Les traces, de toute leur noirceur,
Descreveram mil abraços,
Ont décrit mil étreintes,
Histórias de uma porta aberta.
Des histoires d'une porte ouverte.
Les traces, de toute leur noirceur,
Toda a negrura dos traços
Ont décrit mil étreintes,
Descreveram mil abraços,
Des histoires d'une porte ouverte.
Histórias de uma porta aberta.
Seule tu sais, feuille blanche,
L’art de te rendre étanche
Só tu sabes, folha branca,
A cette sève du Vrai.
A arte de tornar estanque
Il me racontait des histoires d’amour,
Essa seiva da verdade.
Ce pitoyable simulateur
Contou-me histórias de amor,
Il m’a fait croire qu’il avait des regrets.
Esse pobre fingidor
Il me racontait des histoires d’amour,
Fez-me crer que tem saudade.
Ce pitoyable simulateur
Il m’a fait croire qu’il avait des regrets.
Contou-me histórias de amor,
Et toi, ô feuille rendue
Esse pobre fingidor
A la main qui donne congé
Fez-me crer que tem saudade.
Dis adieu sans prendre parti
Va dire à tous ceux qui trichent
E tu, oh folha rendida
Ce que ressent vraiment
À mão que na despedida
Mon poète égaré.
Diz adeus sem ter partido,
Va dire à tous ceux qui trichent
Vai dizer a toda a gente
Ce que ressent vraiment
Que finge o que deveras sente
Mon poète égaré.
O meu poeta perdido.
Publié par Guernes le Mer, 12/11/2014 - 19:25
Last edited by Guernes on Mer, 12/11/2014 - 22:29
Vai dizer a toda a gente
Commentaires de l'auteur(e):
Que finge o que deveras sente
Texte - Carminho
O meu poeta perdido.
Musique - Julio Proença
Répertoire - Carminho
Fado Original - Fado Proença
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