Disse-me um corso galego que um dia as viu e perdeu
As velhas cartografias também o dizem assim
Como ter fortuna de as achar no mar Oceano sem fim?
Vinha um dia das Canárias ao largo com vento a favor
Seguimos o voo das aves que tomamos por açores
Até que ouvi do mastaréu a voz rouca do gajeiro
Terra à vista lá ao longe no meio do nevoeiro
Dei-lhe então nome de santo